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Sabe-se que desde a antiguidade os médicos possuíam noções sobre a linfa e os vasos linfáticos, sendo conhecidos desde as primeiras dissecações feitas por Hipócrates (450 a .C.) posteriormente Vesalius no século XVI.
No século XVII porém, foi que alguns anatomistas descobriram e estudaram a linfa e os vasos linfáticos destacando-se entre eles o médico italiano Aselius que descreveu os vasos quilíferos de um cachorro (1622).
Em 1651, Pecquet observou o ducto linfático descrevendo a “Cisterna Chyli”, comprovando que o quilo não é drenado para o fígado e sim para um local determinado que mais tarde recebeu o nome de “Cisterna de Pecquet”.
Em 1628, Gassend fez uma descrição de veias leitosas que ele observou no cadáver de um condenado a morte, porém a grande importância em estudos e funções da linfa é dada ao anatomista dinamarquês Thomas Bartholin, que dedicou sua tese ao Rei Frederico III da Dinamarca, comparando em seu trabalho a circulação linfática ao fértil vale do rio Nilo.
Estudos feitos entre 1652 e 1654, denominados Sistema Linfático, por Bartholin, serviram atualmente para o desenvolvimento e a descoberta da Linfografia, que foi inicialmente praticada em animais por Funaok e vários estudiosos (1929), utilizando compostos hidrocarbonados de iodo. Mais tarde, esses métodos foram aperfeiçoados.
O método de Drenagem Linfática Manual, foi desenvolvido na Alemanha pelo casal dinamarquês Estrid e Emil Vodder, desde 1932. Dr. Vodder, formado em fisioterapia pela Universidade de Bruxelas, começou nos pacientes que se internavam para recuperar-se de infecções e resfriados crônicos, devido ao clima de seu país. O casal observou que a maioria dos pacientes apresentava os gânglios linfáticos do pescoço inchados. Naquela época, o sistema linfático era um tabu, mas assim mesmo eles resolveram estudar profundamente a drenagem linfática dos pacientes , e só em 1936 divulgaram esse trabalho.
O casal Vodder fundou um instituto na França e depois em Kopenhagem, onde estudaram e ensinaram o método que foi desenvolvido por eles.
No campo médico-estético muitas foram às observações realizadas, o que resultaram positivamente nas diversas formas de utilização e que somente poderá trazer benefícios quando empregado de forma adequada.
O médico Dr.Johannes Asdonk no ano de 1963, analisou a drenagem linfática sob o ponto de vista médico e ficou entusiasmado. Outros médicos e cientistas interessaram-se pela Drenagem Linfática Manual:
O Prof. Dr. Foeldi que estudou as vias linfáticas da cabeça e da nuca e suas interligações com o líquor cérebro-espinhal.
O Prof. Dr. Mislin examinou os mecanismos da motricidade dos capilares e dos vasos linfáticos.
A primeira oficialização pela medicina científica foi a Associação para Drenagem Linfática Manual que foi fundada em 1966. 10 anos depois , em 1976, esta passou a se chamar de Associação Alemã para Linfologia. O professor Collard de Bruxelas comprovou este método com trabalhos científicos e com filmes coloridos, mostrou a ação acelerada da drenagem linfática manual, após a aplicação de contraste no tecido intersticial.
Srª. Waldtraud Ritter Winter, esteticista (profissão desconhecida no Brasil há alguns anos atrás), que foi a precursora da Drenagem Linfática Manual no Brasil. Ela fez o curso ministrado pelo próprio casal Estrid e Emil Vodder na Alemanha em 1969, na Escola de Estética Lise Stiébre.
Logo que voltou ao Brasil, Srª. Waldtraud começou a colocar em prática seus novos conhecimentos numa sala de um prédio comercial no centro de Belo Horizonte, onde tratava suas clientes de estética, quando incluiu a drenagem em seus tratamentos, pôde notar que suas clientes relaxavam com mais facilidade, conseguindo também resultados bem significativos no tratamento de acne e revitalização.
No ano de 1977, a FEBECO trouxe ao Brasil o Prof. Leduc, da Universidade de Bruxelas, aluno do Dr. Vodder e colaborador do Prof. Dr. Collard de Bruxelas, que conseguiu demonstrar através de um filme, a ação acelerante da Drenagem Linfática manual mediante a radioscopia, após a aplicação de contraste numa perna humana destinada a amputação.
Indicação da Drenagem Linfática Manual
Prevenção da Celulite (Hidrolipodistrofia Ginóide)
Desintoxicação do organismo
Relaxamento muscular corporal
Microvarizes
Equimose (mancha provocada por hematoma)
Acne (Região das costas)
Sensação de cansaço nas pernas, no caso de gravidez (após o 3º mês de gestação com autorização do médico responsável do pré-natal)
Edema corporal pós-parto normal
Contra - Indicação
Pressão baixa patológica
Cardíacos (sem autorização do cardiologista)
Câncer (suspeita ou em tratamento)
Processos infecciosos
Estado febril
Alteração do funcionamento na Tireóide (suspeita ou em tratamento )
Bronquite (crises freqüentes)
Pós-operatório
Trombose (coagulação do sangue em áreas específicas dentro do aparelho circulatório)

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